Há alguns anos, minha vida começou a mudar por influência da leitura de autores Indianos, principalmente, Osho.


Depois de muitos aprendizados, tive a oportunidade de perceber que minha vida precisava de um “break”… um tempo para avaliar meus erros e os caminhos que apontavam minhas novas escolhas.


Em outubro de 2008 deixei o Brasil para participar de um programa como voluntário na Inglaterra. Seriam 10 meses trabalhando como voluntário na Inglaterra, seguidos então finalmente de 6 meses atuando em um projeto social na Índia. Foi a forma que, na época, me possibilitaria ficar em contato com a realidade Indiana por um período razoavelmente longo.


Mas aprendi que existem planos maiores para todos nós… e por conta dessa “força maior” acabei mudando minha escolha, onde fiquei então 6 meses atuando como voluntário em Angola na África.


A experiência na África foi dura, mas hoje percebo que ela foi necessária. Nela aprendi que a vida não acontecesse como a gente sonha… existem coisas pelas quais a gente precisa passar e tenha certeza, essas coisas acontecerão. Não há como fugir.


Terminado o projeto na África o plano era voltar ao Brasil, mas percebi que voltar sem ter ido à Índia, como era meu plano original, seria o mesmo que carregar uma interrogação de toneladas nas costas… não poderia voltar ao Brasil com a pergunta: “e se eu tivesse ido à Índia…” Não, não poderia fazê-lo.


Então dia 23 de maio de 2010 embarquei em Londres em direção à Nova Delhi e de lá, diretamente para Ladakh. Eu tinha algo com as montanhas, e descobrir o que era foi prioridade máxima.


As experiência que eu tive nas montanhas, fazendo trekking sozinho durante 11 dias, chamo de “Ladakh Experience”, que para mim significa:




– um sonho de vida realizado;


– uma busca pessoal;


– um marco, a realização de um destino pessoal.