A base da filosofia acadêmica foi construída com os alicerces do cartesianismo. Não somente a filosofia, mas a base acadêmica como um todo.
O sistema sobre o qual as teses filosóficas são defendidas segue os moldes do cartesianismo, em que ou é uma coisa, ou é outra. Consequência disse é que as teses filosóficas ou simplesmente fazem uso de argumentos filosóficos para apoiar à tese ou os refutam.
Muitos dos dilemas filosóficos consistem talvez, por isso, em visões divergentes racionalmente coerentes e que disputam, assim, entre si, uma queda de braço: os dilemas persistem, por que, quando não é possível falsear uma das visões, ambos os lados passam a se ocupar somente em aprimorar a defesa e argumentação em seu favor ou contra a visão divergente.
Disso, acredito que:
Como não se visualiza um ponto de vista comum, que só pode ser construído por meio da argumentação aberta, resta cada lado ficar defendendo o seu ponto de vista ou atacando o ponto de vista divergente… e é nisso que consiste os dilemas. Entretanto, existe um terceiro ponto de vista, a síntese, que só pode ser construída a partir de um processo de “argumentação aberta” entre as visões divergentes.
Como??? é disso que trata a dialética Hegeliana? kkkk
mas por quê não me falaram antes???
Só para não deixar passar batido o que eu e o Bruno desenvolvemos no “Vanquete”
outras fontes para se beber sobre o assunto:
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