“Firmar relacionamentos com compromisso (e segurança) é como querer capturar o pássaro que vem cantar alegremente em uma árvore do seu jardim para garantir que ele cante tristemente todos os dias somente na gaiola da sua varanda.”

23 de dezembro de 2023: Encontrei esse texto pesquisando sobre os tipos de casais:

Casal independente e alternativo 

Nos relacionamentos independentes e alternativos, a liberdade é essencial para oferecer aos parceiros a possibilidade de sonhar. Aqui, não existem deveres de fidelidade, mas sim, um acordo de parceria em que se encoraja o fluir da vida, permitindo a cada um a oportunidade de crescimento intelectual, espiritual, financeiro e emocional. A autonomia é o foco de ambos. 

fonte

16 de Janeiro de 2023: tive esse insight: “Águia amarrada não voa”.

Me remeteu para a obra de Leonardo Boff: “A Águia e a Galinha”

Tire suas conclusões.

Ubirajara T Schier

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“Sobre relacionamentos, tenho uma metáfora; pense em um pássaro, você deseja tê-lo em suas mãos, para isso é preciso oferecer suculentos frutos, tornar o contato satisfatório, não entregue teus espinhos. É necessário também inspirar confiança e respeito, não deve apertá-lo demasiadamente em suas mãos, irá machucá-lo e provavelmente fará com que fuja, por outro lado, caso coloque-o numa gaiola, o deixará consternado. Amor é liberdade, respeito e confiança.”

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Bastasse manter o jardim sempre bem cuidado que o pássaro virá cantar alegremente todos os dias (e não tristemente).

Mas manter o jardim cuidado é um trabalho interno de cada um. Dá trabalho, é difícil e até mesmo sofrido. Por isso muitas vezes buscamos relacionamentos, colocamos o outro em uma gaiola, nos contentamos com um canto triste e assim evitamos todos esse trabalho. Mas o canto sempre será triste e não tem a mesma qualidade do canto em liberdade.

Por vezes, pulamos para dentro da gaiola, por que lá também nos sentiremos seguros. Teremos água, comida, proteção e não estaremos sozinhos.

Só quando aprendemos o gosto da liberdade, a alegria na insegurança e na incerteza é que deixamos de aceitar a gaiola.

Creio que existem duas formas de relacionar: como pássaros presos e seguros em uma gaiola dourada ou como pássaros livres, leves e soltos na insegurança e na incerteza.

A exigência de “precisamos definir nossa relação”, vem junto com a necessidade de garantir exclusividade. É o sinal de “gaiola à vista”.