Autonomia e Normatividade no Inferencialismo Social de Brandom: um Lugar ao Sol para o Particularismo no Espaço das Razões

RESUMO

Este artigo investiga a relação entre a autonomia moral do agente e a normatividade social, propondo uma integração entre o particularismo moral de Jonathan Dancy e o inferencialismo semântico de Robert Brandom. A tese central é que o espaço das razões, conforme delineado por Brandom, oferece uma estrutura normativa capaz de acomodar as justificações autônomas defendidas por Dancy, sem que isso conduza ao relativismo moral. Argumenta-se que, ao validar as deliberações individuais no âmbito da prática discursiva coletiva, o inferencialismo de Brandom resolve o problema da normatividade intersubjetiva, preservando a autonomia do agente.

Além disso, o artigo propõe que a inserção de justificações particulares no espaço das razões não apenas valida essas deliberações, mas também impulsiona o progresso normativo, permitindo que novas razões contestem e reformulem as normas sociais. A análise conclui que a articulação entre o particularismo de Dancy e o inferencialismo de Brandom promove uma síntese teórica que equilibra a flexibilidade da deliberação moral com a exigência de uma normatividade compartilhada, oferecendo um modelo dinâmico para a evolução das práticas normativas.

Palavras-chave: Particularismo moral; Inferencialismo semântico; Autonomia moral; Normatividade intersubjetiva; Justificações contextuais

 

  1. Tema:

O artigo explora a relação entre a autonomia moral do agente e a normatividade social no inferencialismo semântico de Robert Brandom, examinando como o particularismo moral de Jonathan Dancy pode encontrar um lugar no espaço das razões. A análise se concentra em como o agente, ao justificar suas ações com base em inferências circunstanciais, pode agir autonomamente, e como essas justificações são posteriormente avaliadas e integradas no espaço normativo coletivo.

  1. Delimitação do Tema:

O artigo se concentra em como o inferencialismo semântico de Brandom pode acomodar o particularismo moral de Dancy, ao permitir que o agente justifique suas ações autonomamente, e como essas justificações são inseridas e validadas no espaço das razões.

  1. Hipótese:

A aplicação do inferencialismo semântico de Brandom ao particularismo moral de Dancy revela que o agente pode justificar autonomamente suas ações com base em inferências circunstanciais. Essas justificações, ao serem inseridas no espaço das razões, encontram uma normatividade compartilhada que valida ou revisa tais justificações, criando um equilíbrio entre a autonomia individual e a normatividade coletiva.

  1. Objetivo Geral:

Explorar como o inferencialismo semântico de Brandom pode acomodar o particularismo moral de Dancy, ao permitir que o agente delibere autonomamente com base em inferências circunstanciais, e como essas justificações encontram um lugar no espaço das razões, garantindo a normatividade social sem comprometer a autonomia.

  1. Objetivos Específicos:
    • Analisar os fundamentos do inferencialismo semântico de Brandom e seu papel na justificação moral. Revisão: O foco deve estar em como as justificações autônomas podem ser inseridas no espaço das razões, permitindo a flexibilidade da normatividade social.
    • Examinar o particularismo moral de Dancy, com ênfase na autonomia do agente em justificar suas ações com base nas circunstâncias particulares. Revisão: Analisar como o particularismo moral permite uma autonomia inicial que, posteriormente, se conecta com a normatividade social sem cair no relativismo.
    • Explorar como a autonomia moral do agente, no particularismo de Dancy, encontra um lugar no espaço das razões de Brandom. Revisão: Demonstrar como a autonomia do agente e suas inferências circunstanciais se inserem na rede de justificações intersubjetivas de Brandom, permitindo um equilíbrio entre o particularismo e a normatividade.
    • Demonstrar como o progresso das normas coletivas depende da integração entre as justificações autônomas e a normatividade social no espaço das razões. Revisão: Focar no papel das justificações particulares para promover o progresso das normas, quando essas justificações são avaliadas e absorvidas pela prática discursiva coletiva.
  1. Problema Filosófico:

Como o inferencialismo de Brandom pode acomodar o particularismo moral de Dancy, permitindo que o agente delibere autonomamente, ao mesmo tempo em que garante que essas justificações sejam avaliadas e integradas no espaço social das razões?

 


REFERÊNCIAS CONFORME ESTRUTURA DO DESENVOLVIMENTO TEÓRICO (REVISAR)

1. O Problema do Relativismo Moral no Particularismo

1.1 Introdução ao Particularismo Moral

Obras principais:

  1. Dancy, Jonathan. Ethics Without Principles (2004) – A obra central de Dancy, onde ele apresenta sua teoria do particularismo moral.
  2. Dancy, Jonathan. Moral Reasons (1993) – Explora as razões morais e sua relevância no contexto da ética particularista.
  3. Dancy, Jonathan. Practical Reality (2000) – Discute o papel das razões práticas na justificação moral.

Artigos Críticos (objeções):

  1. Hooker, Brad. “Moral Particularism and the Real World” in Moral Particularism (2000) – Crítica ao particularismo e suas implicações na prática.
  2. McKeever, Sean, e Ridge, Michael. Principled Ethics: Generalism as a Regulative Ideal (2006) – Objeções ao particularismo e defesa do generalismo.
  3. Crisp, Roger. “Particularizing Particularism” in Moral Particularism (2000) – Crítica à inconsistência do particularismo.
  4. Audi, Robert. “Intuitionism, Pluralism, and the Foundations of Ethics” in The Oxford Handbook of Ethical Theory (2006) – Oferece uma visão crítica do particularismo em comparação ao intuicionismo.
  5. Sinnott-Armstrong, Walter. “Moral Skepticism and Justification” in Philosophical Perspectives (1996) – Apresenta dificuldades sobre como justificar ações morais no particularismo.

Artigos de Apoio (defesa):

  1. Little, Margaret Olivia. “Moral Generalities Revisited” in Moral Particularism (2000) – Defesa do particularismo moral com nuances de flexibilidade.
  2. McDowell, John. Mind and World (1994) – Embora não trate diretamente do particularismo, McDowell defende uma abordagem contextualista que ressoa com as ideias de Dancy.
  3. Little, Margaret Olivia. “Virtue as Knowledge: Objections from the Philosophy of Mind” in The Philosophical Quarterly (2001) – Defende o particularismo com base em uma visão contextual da virtude.
  4. Dancy, Jonathan. “Defending Particularism” in Metaphilosophy (1999) – Defesa direta contra as críticas ao particularismo.
  5. Timmons, Mark. “Moral Theory and Moral Facts” in The Blackwell Guide to Ethical Theory (2000) – Apoia o particularismo como uma abordagem viável para a ética prática.

1.2 Holismo das Razões

Obras principais:

  1. Dancy, Jonathan. Ethics Without Principles (2004) – O holismo das razões é um conceito central no particularismo moral de Dancy.
  2. Dancy, Jonathan. Moral Reasons (1993) – Discussão aprofundada sobre como as razões morais funcionam de forma holística.
  3. Dancy, Jonathan. Practical Reality (2000) – Expansão do holismo das razões no contexto das ações práticas.

Artigos Críticos (objeções):

  1. Hooker, Brad. “Moral Particularism: Wrong and Bad” in Moral Particularism (2000) – Crítica ao holismo das razões como inviável na prática.
  2. Crisp, Roger. “Particularizing Particularism” in Moral Particularism (2000) – Crítica específica ao holismo das razões.
  3. Little, Margaret Olivia. “Moral Generalities Revisited” in Moral Particularism (2000) – Embora apoie o particularismo, discute limitações do holismo das razões.
  4. Ridge, Michael. “Moral Particularism: Themes and Prospects” in Philosophy Compass (2007) – Explora as dificuldades do holismo das razões para a ética prática.
  5. Sinnott-Armstrong, Walter. “You Can’t Be Both a Particularist and a Moral Realist” in Philosophical Issues (1999) – Questiona a compatibilidade do holismo das razões com o realismo moral.

Artigos de Apoio (defesa):

  1. Dancy, Jonathan. “The Particularist’s Progress” in Moral Particularism (2000) – Defesa aprofundada do holismo das razões.
  2. McNaughton, David, e Rawling, Piers. “The Right and the Good” in Ethical Theory (2003) – Exploram o holismo das razões de Dancy no contexto de teoria ética.
  3. Little, Margaret Olivia. “Moral Generalities Revisited” – Defesa parcial do holismo no particularismo.
  4. Timmons, Mark. “Morality without Principles” in The Philosophical Review (2000) – Discute as virtudes do holismo das razões no particularismo.
  5. McDowell, John. Mind and World – Embora mais geral, McDowell oferece uma defesa de abordagens holísticas da razão prática.

1.3 O Risco do Relativismo Moral

Obras principais:

  1. Dancy, Jonathan. Ethics Without Principles (2004) – Discute o problema do relativismo no contexto do particularismo.
  2. Dancy, Jonathan. Practical Reality (2000) – Explora a justificação moral sem princípios e como evitar o relativismo.
  3. Dancy, Jonathan. “The Particularist’s Progress” in Moral Particularism (2000) – Discute as críticas ao relativismo.

Artigos Críticos (objeções):

  1. Hooker, Brad. “Moral Particularism: Wrong and Bad” – Explora o risco de relativismo no particularismo.
  2. Crisp, Roger. “Particularizing Particularism” – Articula como o particularismo pode levar ao relativismo moral.
  3. McKeever, Sean, e Ridge, Michael. Principled Ethics – Objeção ao relativismo inerente ao particularismo.
  4. Audi, Robert. “Moral Skepticism and Justification” – Explora as dificuldades de justificar ações sem princípios, levando ao relativismo.
  5. Sinnott-Armstrong, Walter. “You Can’t Be Both a Particularist and a Moral Realist” – Crítica ao particularismo e o risco de cair no relativismo.

Artigos de Apoio (defesa):

  1. Little, Margaret Olivia. “Moral Generalities Revisited” – Apoia o particularismo e oferece respostas ao risco de relativismo.
  2. Dancy, Jonathan. “Defending Particularism” in Metaphilosophy – Defesa contra a acusação de relativismo.
  3. Timmons, Mark. “Morality without Principles” – Apoia o particularismo e explora formas de evitar o relativismo.
  4. McDowell, John. Mind and World – Embora mais geral, oferece uma defesa de abordagens contextualistas e holísticas que evitam o relativismo.
  5. Lance, Mark, e Little, Margaret Olivia. “Particularism and Antitheory” in Metaphilosophy (2007) – Oferecem uma defesa robusta contra o risco de relativismo no particularismo.

2. O Inferencialismo de Robert Brandom como Solução

2.1 Introdução ao Inferencialismo

Obras principais:

  1. Brandom, Robert. Making It Explicit (1994) – Obra fundamental sobre inferencialismo.
  2. Brandom, Robert. Articulating Reasons (2000) – Explicação acessível do inferencialismo.
  3. Brandom, Robert. Between Saying and Doing (2008) – Expande as implicações do inferencialismo.

Artigos Críticos (objeções):

  1. Hattiangadi, Anandi. “Some More Thoughts on Semantic Inferentialism” in The Journal of Philosophy (2003) – Crítica à aplicabilidade do inferencialismo em justificação moral.
  2. Rosen, Gideon. “Brandom’s Normative Inferentialism” in Philosophy and Phenomenological Research (2001) – Discute dificuldades do inferencialismo para a ética.
  3. Millikan, Ruth. “Biosemantics and Inferential Role” in The Journal of Philosophy (2000) – Objeção à noção de inferências como justificações universais.
  4. Lance, Mark, e Kukla, Rebecca. ‘Yo!’ and ‘Lo!’: The Pragmatic Topography of the Space of Reasons (2009) – Discute limites do inferencialismo em relação à prática ética.
  5. Glüer, Kathrin. “Meaning and Normativity” in The Oxford Handbook of Philosophy of Language (2012) – Objeções ao inferencialismo aplicado ao domínio moral.

Artigos de Apoio (defesa):

  1. Brandom, Robert. “Action, Norms, and Practical Reasoning” in Pragmatics and Cognition (2002) – Defesa do inferencialismo no contexto da ação prática.
  2. MacFarlane, John. “Pragmatism and Inferentialism” in Philosophy Compass (2010) – Apoio ao inferencialismo no contexto normativo.
  3. Houlgate, Stephen. “Brandom, Hegel, and Inferentialism” in European Journal of Philosophy (2007) – Conexão entre inferencialismo e filosofia prática hegeliana.
  4. Kukla, Rebecca, e Lance, Mark. “Yo and Lo: The Pragmatic Topography of the Space of Reasons” – Exploração pragmática do inferencialismo.
  5. Habermas, Jürgen. Truth and Justification (2003) – Defesa do uso do inferencialismo em contextos normativos.

2.2 Práticas Discursivas e Normatividade

Obras principais:

  1. Brandom, Robert. Making It Explicit – Discussão central sobre práticas discursivas.
  2. Brandom, Robert. Articulating Reasons – Versão mais acessível sobre práticas discursivas e normatividade.
  3. Brandom, Robert. Reason in Philosophy (2009) – Expansão do papel da normatividade social.

Artigos Críticos (objeções):

  1. Hattiangadi, Anandi. “Some More Thoughts on Semantic Inferentialism” – Questiona a normatividade no inferencialismo.
  2. Rosen, Gideon. “Brandom’s Normative Inferentialism” – Discussão sobre os limites das práticas discursivas no inferencialismo.
  3. Glüer, Kathrin. “Meaning and Normativity” – Questiona a normatividade em inferências discursivas.
  4. Millikan, Ruth. “Biosemantics and Inferential Role” – Explora limites das práticas discursivas na justificação moral.
  5. Lance, Mark, e Kukla, Rebecca. Yo and Lo – Crítica às limitações pragmáticas do inferencialismo.

Artigos de Apoio (defesa):

  1. MacFarlane, John. “Pragmatism and Inferentialism” – Apoio ao papel das práticas discursivas.
  2. Brandom, Robert. “Action, Norms, and Practical Reasoning” – Expansão das práticas discursivas no contexto da ação.
  3. Habermas, Jürgen. Truth and Justification – Explora o papel da normatividade discursiva.
  4. Houlgate, Stephen. “Brandom, Hegel, and Inferentialism” – Defesa do papel da normatividade social.
  5. Kukla, Rebecca, e Lance, Mark. “Yo and Lo: The Pragmatic Topography of the Space of Reasons” – Defesa da normatividade nas práticas discursivas.

2.3 O Inferencialismo como Solução para o Relativismo no Particularismo

Obras principais:

  1. Brandom, Robert. Making It Explicit – Fundamentação do inferencialismo como solução para a justificação moral.
  2. Brandom, Robert. Articulating Reasons – Discussão sobre justificação moral em redes inferenciais.
  3. Brandom, Robert. Reason in Philosophy – Expansão do inferencialismo no campo prático.

Artigos Críticos (objeções):

  1. Hattiangadi, Anandi. “Some More Thoughts on Semantic Inferentialism” – Crítica à normatividade no inferencialismo.
  2. Rosen, Gideon. “Brandom’s Normative Inferentialism” – Questiona as limitações do inferencialismo para justificar moralmente.
  3. Millikan, Ruth. “Biosemantics and Inferential Role” – Explora limites do inferencialismo como solução moral.
  4. Lance, Mark, e Kukla, Rebecca. Yo and Lo – Questionam as limitações do inferencialismo.
  5. Glüer, Kathrin. “Meaning and Normativity” – Explora o problema de justificar moralmente sem princípios fixos.

Artigos de Apoio (defesa):

  1. Brandom, Robert. “Action, Norms, and Practical Reasoning” – Defesa da normatividade discursiva como solução para o relativismo.
  2. Habermas, Jürgen. Truth and Justification – Explora o papel do inferencialismo no campo normativo.
  3. MacFarlane, John. “Pragmatism and Inferentialism” – Defesa da justificação moral por meio de redes de inferências.
  4. Houlgate, Stephen. “Brandom, Hegel, and Inferentialism” – Explora a justificação moral por redes sociais de inferências.
  5. Kukla, Rebecca, e Lance, Mark. “Yo and Lo: The Pragmatic Topography of the Space of Reasons” – Exploração de práticas discursivas como solução para o relativismo.

3. Autonomia Moral Plena no Contexto do Inferencialismo

3.1 Definição de Autonomia Moral Plena

Obras principais:

  1. Korsgaard, Christine. The Sources of Normativity (1996) – Explora o conceito de autonomia moral em relação à normatividade.
  2. Brandom, Robert. Reason in Philosophy – Expansão do conceito de autonomia no contexto do inferencialismo.
  3. Dancy, Jonathan. Practical Reality – Explicações sobre a autonomia moral no particularismo.

Artigos Críticos (objeções):

  1. McKeever, Sean, e Ridge, Michael. Principled Ethics – Questiona a autonomia moral no particularismo.
  2. Hooker, Brad. “Moral Particularism and the Real World” – Explora os limites da autonomia moral em Dancy.
  3. Crisp, Roger. “Particularizing Particularism” – Critica a ausência de princípios na autonomia moral.
  4. Audi, Robert. “Intuitionism, Pluralism, and the Foundations of Ethics” – Explora limitações da autonomia sem princípios fixos.
  5. Rosen, Gideon. “Brandom’s Normative Inferentialism” – Questiona a autonomia moral no inferencialismo.

Artigos de Apoio (defesa):

  1. Korsgaard, Christine. The Sources of Normativity – Explora o conceito de autonomia moral plena no contexto da normatividade prática.
  2. Brandom, Robert. Reason in Philosophy – Apoio ao papel da autonomia moral no inferencialismo.
  3. Little, Margaret Olivia. “Moral Generalities Revisited” – Explora o papel da autonomia no particularismo.
  4. Timmons, Mark. “Morality without Principles” – Defesa da autonomia no particularismo.
  5. McDowell, John. Mind and World – Conecta autonomia à percepção moral contextual.

3.2 Autonomia no Particularismo e no Inferencialismo

Obras principais:

  1. Brandom, Robert. Reason in Philosophy – Expansão sobre o conceito de autonomia no inferencialismo.
  2. Dancy, Jonathan. Practical Reality – Explicações sobre a autonomia moral no particularismo.
  3. Korsgaard, Christine. The Sources of Normativity – Explora a relação entre autonomia e normatividade.

Artigos Críticos (objeções):

  1. McKeever, Sean, e Ridge, Michael. Principled Ethics – Critica a falta de uma concepção robusta de autonomia no particularismo.
  2. Crisp, Roger. “Particularizing Particularism” – Questiona a autonomia sem princípios no particularismo.
  3. Hooker, Brad. “Moral Particularism and the Real World” – Explora limites da autonomia no particularismo.
  4. Audi, Robert. “Intuitionism, Pluralism, and the Foundations of Ethics” – Questiona a autonomia sem princípios fixos.
  5. Rosen, Gideon. “Brandom’s Normative Inferentialism” – Critica a autonomia moral no inferencialismo.

Artigos de Apoio (defesa):

  1. Korsgaard, Christine. The Sources of Normativity – Explora a autonomia moral plena em um contexto normativo.
  2. Brandom, Robert. Reason in Philosophy – Expansão do conceito de autonomia no inferencialismo.
  3. McDowell, John. Mind and World – Defesa de uma concepção contextualista de autonomia moral.
  4. Little, Margaret Olivia. “Moral Generalities Revisited” – Explora a autonomia moral no particularismo.
  5. Timmons, Mark. “Morality without Principles” – Defesa da autonomia no particularismo.

4. Conexão Teórica com o Método Filosofia em Ação

4.1 O Papel do Método na Justificação Moral

Obras principais:

  1. Brandom, Robert. Making It Explicit – Base para a conexão entre práticas discursivas e justificação moral.
  2. Dancy, Jonathan. Ethics Without Principles – Justificação moral sem princípios.
  3. Brandom, Robert. Articulating Reasons – Aplicação da justificação moral no inferencialismo.

Artigos Críticos (objeções):

  1. Hooker, Brad. “Moral Particularism and the Real World” – Questiona a viabilidade prática do particularismo.
  2. Crisp, Roger. “Particularizing Particularism” – Critica a ausência de princípios no particularismo.
  3. Hattiangadi, Anandi. “Some More Thoughts on Semantic Inferentialism” – Questiona a aplicabilidade do inferencialismo.
  4. Rosen, Gideon. “Brandom’s Normative Inferentialism” – Limitações da normatividade inferencial.
  5. Millikan, Ruth. “Biosemantics and Inferential Role” – Questiona as limitações do inferencialismo para a prática.

Artigos de Apoio (defesa):

  1. Brandom, Robert. “Action, Norms, and Practical Reasoning” – Defesa do inferencialismo para a prática.
  2. Timmons, Mark. “Morality without Principles” – Explora as vantagens de justificar ações sem princípios fixos.
  3. MacFarlane, John. “Pragmatism and Inferentialism” – Apoio à justificação moral no inferencialismo.
  4. Habermas, Jürgen. Truth and Justification – Explora o papel do inferencialismo na prática moral.
  5. Kukla, Rebecca, e Lance, Mark. “Yo and Lo: The Pragmatic Topography of the Space of Reasons” – Apoio às práticas discursivas e normatividade.

REFERÊNCIAS (lista corrida):

Referências

AUDI, R. Intuitionism, pluralism, and the foundations of ethics. In: COPP, D. (Ed.). The Oxford Handbook of Ethical Theory. Oxford: Oxford University Press, 2006. p. 101-137.

BRANDOM, R. Articulating reasons: an introduction to inferentialism. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2000.

BRANDOM, R. Between saying and doing: towards an analytic pragmatism. Oxford: Oxford University Press, 2008.

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BRANDOM, R. Reason in philosophy: animating ideas. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2009.

BRANDOM, R. Action, norms, and practical reasoning. Pragmatics and Cognition, v. 10, n. 1, p. 181-199, 2002.

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DANCY, J. The particularist’s progress. In: HOOKER, B.; LITTLE, M. O. (Eds.). Moral particularism. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 130-156.

GLÜER, K. Meaning and normativity. In: RUSSELL, G.; GRAFF, D. (Eds.). The Oxford handbook of philosophy of language. Oxford: Oxford University Press, 2012. p. 804-826.

HABERMAS, J. Truth and justification. Cambridge, MA: MIT Press, 2003.

HATTIANGADI, A. Some more thoughts on semantic inferentialism. The Journal of Philosophy, v. 100, n. 1, p. 12-31, 2003.

HOOKER, B. Moral particularism: wrong and bad. In: HOOKER, B.; LITTLE, M. O. (Eds.). Moral particularism. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 1-22.

HOOKER, B. Moral particularism and the real world. In: HOOKER, B.; LITTLE, M. O. (Eds.). Moral particularism. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 148-180.

HOULGATE, S. Brandom, Hegel, and inferentialism. European Journal of Philosophy, v. 15, n. 2, p. 247-261, 2007.

KORSGAARD, C. The sources of normativity. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.

KUKLA, R.; LANCE, M. ‘Yo!’ and ‘Lo!’: the pragmatic topography of the space of reasons. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2009.

LANCE, M.; LITTLE, M. O. Particularism and antitheory. Metaphilosophy, v. 38, n. 3, p. 305-325, 2007.

LITTLE, M. O. Moral generalities revisited. In: HOOKER, B.; LITTLE, M. O. (Eds.). Moral particularism. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 276-304.

MACFARLANE, J. Pragmatism and inferentialism. Philosophy Compass, v. 5, n. 8, p. 650-662, 2010.

MCKEEVER, S.; RIDGE, M. Principled ethics: generalism as a regulative ideal. Oxford: Clarendon Press, 2006.

MCDOWELL, J. Mind and world. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1994.

MILLIKAN, R. Biosemantics and inferential role. The Journal of Philosophy, v. 97, n. 5, p. 205-222, 2000.

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